Governo concede anistia a Dilma, além de indenização de R$ 100 mil 531b29
Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania decidiu conceder anistia por perseguição política e tortura que a ex-presidente sofreu durante a ditadura militar. k2dt
Publicado em 22/05/2025 19h04 - Atualizado ontem - de leitura 123y1a

A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania decidiu, por unanimidade, nesta quinta-feira (22), conceder anistia à ex-presidente Dilma Rousseff por perseguição política e tortura que ela sofreu durante a ditadura militar. A decisão foi unânime entre os conselheiros, que seguiram a decisão do relator Rodrigo Lentz. 3w5v4v
A ex-chefe do executivo receberá uma indenização de R$ 100 mil, que é o máximo permitido, que será paga de forma única. A comissão oficializou ainda um pedido de desculpas em nome do estado brasileiro.
Dilma foi presa em 1970, aos 22 anos, por atuação em uma organização de resistência ao regime. Na cadeia, ela foi submetida a sessões de tortura. Segundo a defesa, ela foi impedida de retomar os estudos na Universidade Federal de Minas Gerais no curso de Economia em 1969, e pressionada a deixar um cargo público em 1977 no Rio Grande do Sul por determinação do Serviço Nacional de Informações.
O pedido de anistia foi protocolado pela ex-presidente em 2002. A tramitação foi suspensa enquanto ela ocupava cargos no governo. Após o impeachment em 2016, ela defendeu a retomada do processo. Em 2022, durante o governo Bolsonaro, o pedido foi negado, e voltou a ser analisado em 2025.
A comissão destacou que Dilma recebe uma indenização por anistia em três estados: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Os valores somados chegam a R$ 72 mil.
Atualmente, a ex-presidente do Brasil preside o Novo Banco de Desenvolvimento, na China, instituição que faz parte do BRICS. A nomeação foi feita pelo presidente Lula.
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