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Santa Rosa vive retomada cultural, mas esbarra na falta de mobilização coletiva, avalia Fernando Keiber 2t592m

Artista analisa o cenário pós-pandemia: produção individual segue ativa, mas entidades e fóruns setoriais estão desmobilizados. 6s4wc

Publicado em 28/05/2025 20h00 - Atualizado há uma semana - de leitura 3sp6n
Fernando Keiber presidiu o Conselho Municipal de Cultura durante a pandemia, quando a desmobilização cultural se acentuou /Foto: Reprodução/NTV

O artista e ex-presidente do Conselho Municipal de Cultura de Santa Rosa, RS, Fernando Keiber faz uma análise crítica e autocrítica da cena cultural de Santa Rosa no período pós-pandemia. 1w1l2r

Segundo ele, embora a produção artística individual esteja em alta — com avanços nas áreas de dança, literatura, música e teatro —, o setor enfrenta um problema grave: a ausência de mobilização coletiva. “Culturalmente, estamos num período ascendente. Mas coletivamente, o setor está desmobilizado. O problema não é a arte, é o engajamento”, resume.

O entrevistado destacou a trajetória recente das políticas culturais no município, lembrando da criação do Fundo Municipal de Cultura em 2013 e do Plano Municipal de Cultura em 2016. “O plano trouxe demandas de curto, médio e longo prazo, mas ficou na literatura. Logo depois da sua elaboração, várias entidades signatárias simplesmente fecharam as portas”, lamentou.

Para Keiber, a pandemia agravou uma crise de participação que já vinha se desenhando. Mesmo após a reabertura total das atividades culturais, muitas setoriais continuam inativas e o próprio conselho teve dificuldades para compor sua diretoria. “A gente vive uma era de individualismo, redes sociais e pouca convivência presencial. Isso afeta diretamente a cultura, que depende do calor humano”, destacou.

Apesar das críticas, Keiber se mostrou otimista com a nova gestão do Conselho, liderada por Dalton Martins (presidente), "Careca" (vice), Juliano Marques e Wilson Kunzler. Ele também valorizou a continuidade dos editais com recursos do Fundo Municipal de Cultura, que somam R$ 150 mil por ano.

“Precisamos retomar os fóruns, reunir as setoriais, ouvir o que cada segmento tem a dizer. Só assim a gente consegue avançar de verdade, com o poder público dentro da conversa”, concluiu.

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