Polícia descarta crime na morte de condenada no caso do menino Bernardo 1h2z2g
Edelvania Wirganovicz, 51 anos, condenada a 23 anos de reclusão pelo homicídio do menino, foi encontrada morta dentro de sua cela no dia 22 de abril de 2025. 6e6t3n
Publicado em 29/05/2025 13h06 - Atualizado há 4 dias - de leitura y6k50

A Polícia Civil divulgou em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (29) que não houve crime na morte de Edelvânia Wirganovicz, 51 anos, encontrada em vida dentro da cela que ocupava no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. Ela é uma das quatro pessoas condenadas pela morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos. k2s39
Ela era amiga de Graciele Ugulini, madrasta de Bernado, e na época do crime, que ocorreu em Três os, no Noroeste do Rio Grande do Sul, indicou onde o corpo do menino estava enterrado.
Edelvania foi condenada a um total de 23 anos de reclusão, 21 anos e 4 meses pelo homicídio e 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. Ela estava cumprindo regime semiaberto após ter a prisão domiciliar revogada em fevereiro de 2025.
Segundo a Polícia Civil, Edelvânia ficava em uma área segura da unidade prisional, isolada e com pouco contato com outras presas. O delegado Gabriel Borges falou sobre a investigação.
"No entanto, conforme detentas que foram ouvidas durante o inquérito, ela tinha ideações suicidas por conta da culpa que sentia devido ao crime pelo qual foi condenada e também por ter envolvido o irmão. Além disso, estaria se sentindo abandonada pela própria família", frisou.
A Polícia Civil informou ainda que Edelvânia chegou a receber socorro dentro da unidade prisional, mas não resistiu.
Com a investigação policial concluída, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público (MP), que irá decidir se ele deve ser encerrado ou não. Caso opine pelo encerramento, a Justiça irá decidir arquivamento ou não.
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